05 fevereiro 2012

Sobre mim.


Eu finjo querer não ver todas as pedras, e quebrar todos os muros com o poder das minhas palavras.

Sou gentil. Sou tão frágil quanto um bebê que chora com fome, tão inocente quanto uma criança que rouba doces antes do jantar. Mas eu me escondo, eu choro perante uma dificuldade.

Vejo nas coisas romanticas um caminho sem pedras e muros. Sem rachaduras que ameaçam cair. Vejo nesse caminho, no fim, bem no fim, um rosto que me faz andar. E continuar pelo caminho liso. As pedras vão aparecendo conforme o vento vai ficando forte, conforme as folhas vão caindo me fazendo escorregar, e a chuva virar granizo. O rosto vai ficando mais sorridente a cada passo dado, o que me encoraja continuar a andar, sorrindo também.

Andando, eu ouço uma música que me faz ficar melancólica, e meu passo vai ficando lento, para apreciar a música, observando o caminho, e admirando um prazeroso rosto. Eu gosto de sentir pela música o seu toque. E olhar pelos seus olhos a alegria que eu sempre quis ter e não tenho. O doce especial de palavras que não foram ditas.

O amor é como uma fotografia, por mais que a gente olhe, sempre que olhamos a sensação não é a mesma. E quando captamos algo especial, é porque estamos em sintonia.

Com meus olhos, posso captar o melhor dos ares, a melhor figura, para estar em sintonia… Com o rosto; que é o motivo do meu andar. Do meu caminhar sobre a música. Porque assim, encorajando-me, não é tão doloroso tirar as pedras do caminho. E os tombos não são tão fortes.

2 comentários:

  1. Adorei seu blog, acabei descobrindo ele por uma pesquisa no google pelo Wreck this Journal haha, estou seguindo!
    beijos

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    1. Sério? Tô doida que meu Wreck This Journal chegue! Que bom que você curtiu... e obrigada mesmo por seguir <333

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