02 janeiro 2012

Sempre igual.

Vai completar um ano, e eu já não tenho mais espaço para guardar todos os meus versos sem destinatário. Destino, eles têm, mas, eu não sei aonde é que se escondeu meu amor. Não sei aonde mora. Não sei aonde encontrar.
Por isso eu vou guardando as cartinhas. Elas estão por toda a parte, basta você procurar. Nas gavetas, nos armários, nos cabides e eu arrisco a dizer: procure dentro dos meus olhos.

[Porque elas estão, principalmente, dentro dos meus olhos. ]

Porque é aqui dentro que eu guardo as minhas recordações de ti. É aqui dentro que está o teu sorriso que me sorri e me completa, tuas sobrancelhas levantadas com um ar de nossa-você-por-aqui. O teu olhar que carrega todas as bonitezas do mundo, e a minha esperança de ter o olhar bonito feito o teu.

[Gracioso feito o teu. ]

A minha vontade de que me olhem no fundo dos olhos e vejam a transformação gigantesca por qual eu passei após te conhecer. A minha metamorfose.

[Eu me transformando em mim. ]

E eu tenho. E eu sei que tenho. Porque o teu olhar agora, está dentro do meu olhar. E eu olho para o mundo sempre me lembrando de você. E as coisas simples e sem graça ficaram mais bonitas depois que passei a enxergar contigo. Depois que eu passei a enxergar por ti, para te encontrar, para te decifrar.
Porque mesmo me deixando tão feliz, não sei o que é que carregas no olhar.
Quem sabe sejam os mares por onde navegou que te torna assim. Tão atraente pra mim.

2 comentários:

  1. Amei o post, amei aqui, amei tudo.
    Já estou seguindo !
    Aproveita que tem concurso lá no blog:

    http://girliethingspt.blogspot.com/2012/01/concurso-2012.html

    beeijos

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  2. tá muito lindinho aqui bea! dá pra perceber que você escreve com gosto! beijos :)

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