02 outubro 2012

Esquecer.



É estranho esquecer. É tão estanho que penso: será verdade que as coisas não morrem nunca? Me parece que, quando se esquece, tudo se vai para sempre. O que morre pelo esquecimento, dá lugar ao que está na hora de viver… Como quando a gente se despede do outro e nem sabe que é despedida, e o ”até mais” dá lugar ao ”adeus”. E assim vai. Talvez, então, não seja verdade, pois as coisas funcionam assim. E serei tão breve que até já esqueci. Esqueci, morri, vivi e fui por aí. Fim.

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